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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Promessas para 2011....

Além das clássicas como emagrecer, ligar para a família e os amigos, estudar e trabalhar mais, tenho algumas metas para 2011.


O intuito é o mesmo: não ficar em casa. E a base é a lista que fiz pensando em como seria minha vida sem internet, post antigo desse blog (http://migre.me/3kmAW).


Entre outras coisas, o principal é ter vida social - o que inclui um namorado - e ter mais saúde - o que envolve disciplina para fazer atividades físicas. Melhor se ambos estiverem relacionados.


E desejo a ti, leitor, um bom ano, com algumas realizações, aprendizados significativos e alegrias. Mas cuidado com o que você vai pedir ao universo - pode acontecer.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Balanço de 2010

Confesso que esperava um ano espetacular. Mas foi um ano bom.
Resumiu-se ao mestrado. Mas entre um congresso e outro, um concurso e outro, um trabalho e outro, conheci pessoas muito especiais.
Também conheci alguns lugares e me diverti um pouco.
Ainda procurando pelo amor.
Ainda na crise dos 30. Especulando sobre o futuro e o presente.
Sentindo o peso dos anos.
Mas realizada em alguns aspectos.




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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Crises

As letras sempre tiveram importância fundamental na minha vida. Já comentei que leio desde pequena e amo ler e escrever.
Percebo que a letra escrita vem ganhando espaço e função social cada vez maiores. Até pouco tempo a comunicação era predominantemente oral. Ouvíamos histórias, ouvíamos rádio, ouvíamos os outros.
Hoje lemos na internet, lemos na tv, no jornal, no ônibus, no rótulo das embalagens.
Importante ressaltar que continua sendo fundamental ouvir os outros, ouvir histórias, deixar a imaginação fluir. Mas percebe que a necessidade por ler bastante e rápido cresceu rapidamente?
Você que lê essas linhas mal traçadas, teve que ler muito até chegar aqui.
E eu escrevo pra mim e pra ti.E a partir de relações entre as músicas, livros, pessoas, filmes e experiências vividas. Sempre tem citações escondidas. A vida é feita dessas conexões.
Comunicar-se é intrínseco ao ser humano. Desde antes de andar sobre duas pernas, eu acho.
E parece cada vez tarefa mais difícil: fazer-se entender e entender o outro.
Penso nisso quando ouço o "tlulu" do msn do vizinho de porta e o máximo que nos comunicamos foi "oi", por educação.
Muitos já falaram sobre isso: conversamos com amigos da India, dos EUA, do Rio, de Minas, de SP, de Videira, da cidade natal, mas não falamos com os seres de carne e osso que passam por nós todos os dias. Não dirigimos a palavra à moça da portaria que vemos quatro vezes por semana na faculdade. Particularmente, pergunto "tudo bem?" a alguns amigos quando eles fazem aquela cara de "fazer o quê" e abraço eles. Mas ao mesmo tempo sou muito estúpida com muita gente. Também não sei o porquê. Estou analisando isso para modificar.
É uma das tantas crises com a qual me deparo. De me observar comportamentos que condeno. De ser ansiosa, de não gostar de ficar esperando (eu nasci de 9 meses como a maioria). Mas parece que ansiedade é uma doença do momento. Desse momento doido de não saber parar, de correr pra lá e pra cá, de fazer, fazer, fazer.
Os gregos, que descobriram tantas coisas, escreveram obras iluminadas que lemos até hoje, tinham tempo. Mas o Chronos é o mesmo, que seguirá devorando seus filhos ad eternum. Chamam isso de 'ócio criativo', mas é parar e observar mesmo. Heráclito teve a lúcida ideia sobre o rio provavelmente observando vários dias, com calma.
Hoje querem que a gente faça tudo ao mesmo tempo, leia os lançamentos, saiba das últimas notícias, faça vários cursos, sempre atualizado! E tempo para processar tudo isso? Para analisar, conectar, refletir, escrever sobre...
Falo sobre muitas coisas ao mesmo tempo. Vou conectando as ideias, os sentimentos....
Conectem-se, pessoas. O mundo fica melhor com reciprocidade.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Tempo

Parar para pensar
Cuidar do corpo e da alma
Descansar
Ler
Ver filmes
Pensar na vida
Busca pelo autoconhecimento
Dissertar
Escrever
Ler de novo
Conversar com os amigos
Procurar pelos antigos e sumidos
Tentar relaxar
Dormir
e quando estiver pronta, acordar novamente para a vida

sábado, 11 de setembro de 2010

Me sentindo como Vah Gogh













Às vezes me sinto esquecida num lado.











Tudo fica turvo. Indefinido. Obscuro.












Um quarto vazio.



















A solidão. O desalento.











Até o entardecer fica triste.











Quero encontrar meus pares.


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ócio criativo

Esse é um conceito dessa nossa sociedade esquizofrênica do século XXI onde até os momentos para não fazer nada devem ser produtivos de alguma forma.
Devemos fazer algo sempre. Não há mais tempo para o prazer de ler um livro qualquer, que não seja para o trabalho ou para o estudo. Caminhar sem ser para perder calorias. Escrever por prazer.
Quero um ócio não criativo. Tempo de não fazer nada.
Essa loucura toda fez com que não se saiba mais o que fazer no tempo livre. Arrumar a casa? Organizar os papéis? Apagar os emails? Temos que organizar e planejar o que fazer no tempo livre. Só falta marcar na agenda.
É preciso reverter essa lógica e voltar a pensar sem pressão. Deixar fluir.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Sou uma mulher de Picasso

Me sinto como as mulheres de Picasso.


Tem vezes que não me reconheço.
Estranha.
Irresistível.

Igual a todas as outras.
Às vezes criança.
Feia
Solitária.
Completa.








quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Como seria a minha vida sem internet

Li o post excelente do http://www.ofimdavarzea.com/como-seria-sua-vida-sem-internet/ onde ele coloca as várias complicações de nossa vida se não houvesse internet, como ter que fazer pesquisa de preço a pé, comprar cds importados, não ter acesso a séries e dificuldades de se comunicar com pessoas que moram longe.

Mas pensei em coisas positivas que poderiam ocorrer na minha vida se eu não tivesse internet (ou não gostasse de usar):

1. Sairia na rua para conhecer pessoas ao invés de ficar um dia inteiro trancada em casa.
2. Não ficaria horas do dia lendo coisas que só satisfazem minha curiosidade.
3. Leria mais livros.
4. Leria os textos por inteiro.
5. Teria mais paciência, ao invés de bufar quando um site demora mais de 5 segundos para abrir.
6. Passaria mais tempo com a família.
7. Faria mais atividade física.
8. A vida teria um ritmo mais lento.
9. Não precisaria ficar sabendo de todas as notícias do mundo.
10. Não precisaria estar sempre "atualizada".

Absolutamente não quero que a internet desapareça. Dependo dela para estudar, para me comunicar, me divertir e conhecer gente interessante.
A tecnologia facilita nossa vida.
Apenas devemos pensar no quanto ela nos afeta e equilibrar o tempo de vida on e off line.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Hey, you!

Bem, pessoas, já que uma colega da Universidade me interrogou sobre o vocativo, lá vamos nós.
De forma bem simples, querido leitor, o vocativo é o chamamento.Quando você se dirige a alguém é um vocativo.
Por exemplo:
No parágrafo acima utilizei dois vocativos: pessoas e querido leitor.
Observe que o vocativo sempre vem entre vírgulas, seja no início, no meio ou no final da frase.

Tenho observado que seu uso, principalmente em situações informais como o email e o twitter, está desaparecendo.

Gramaticalmente, seria:
Bem-vindo, fulano.
Bom dia, pessoa.
Então, caros alunos, vamos...

Certo, gente?