Séries - 20 anos de Friends

Sou uma grande fã de seriados, desde criança, quando tinha que esperar a semana toda para assistir no SBT!
Ainda bem que agora existe Torrent e gente que passa a madrugada legendando [muito obrigada!!].
Também gosto muito dos blogs com reviews. Assisto o episódio e leio a crítica na sequência.

Mas tenho me decepcionado com uma coisa: os atores de Friends.

Já vi as dez temporadas três vezes, de tanto que gosto, mas nenhum dos atores deu muito certo depois disso... Tentei assistir a todos que saíram: Go On, We Therapy, 60 minutes, Episodes... Sinceramente, só a 'Rachel' conseguiu sucesso com os filmes água com açúcar.

E sucesso - ou falta dele - não significa qualidade. Go On pode ser divertido. Web Therapy não me fez rir... Mas 60 Minutes é excelente! Que texto! Que química entre os protagonistas! Mas não deu audiência, infelizmente.

Tenho que me contentar em ver 'Chandler' fazendo pontas em The Good Wife e como ele é ótimo no drama!

"Deixa eu dizer que te amo..."

Essa musiquinha fofa interpretada pela Marisa Monte não se refere só ao amor romântico. Pelo menos não pra mim... E como são espantosas as reações das pessoas [companheir@, amig@s, família] quando dizemos um espontâneo e sincero EU TE AMO.

Algumas pessoas ficam mudas, sem ação; e tentam reagir com um 'eu também' bastante tímido e inseguro. Outras nem conseguem reagir. Outras te olham com cara de louca. E poucas, bem poucas, realmente aceitam essa manifestação de carinho.

Sim. Carinho. Uma vez escreveram pra mim que carinho era a coisa mais bonita que se podia sentir por alguém. E hoje entendo isso melhor. Porque dizer que ama não significa idolatrar, nem que concorda ou admira tudo o que o outro faz, nem que precisa ser pra sempre, nem se mistura com outros interesses.

Ultimamente tenho conseguido dizer que amo a algumas pessoas especiais. Disse pra uma amiga muito importante pra mim e ela retribuiu o carinho. Também disse de forma muito espontânea pra outras duas amigas e uma delas ficou tão chocada que ficou muda! Talvez ela não tenha noção do carinho que tenho por ela. E também foi algo do momento, do dia, do meu bom humor, da felicidade de estar ali, sei lá!

Não precisamos de permissão para expressar afeto. E as pessoas não deveriam se sentir tão chocadas...

Fica só na retórica todas as mensagens bonitinhas que espalham por aí... Na prática... ainda falta muito amor! 

"Me ensina a solidão de ser só dois..."

Pra mim, essa frase da letra da música interpretada pela Maria Gadú é a coisa mais romântica da face da terra.
Pensem comigo: atualmente é difícil uma relação entre um casal ficar somente entre duas pessoas. Quantos de vocês já viram gente apaixonada e casada no Tinder? Ou olhando descaradamente pra outra na rua acompanhado d@ companheir@? Num primeiro momento pode causar certo estranhamento pensar em uma solidão a dois, mas acredito que é o tipo de amor romântico que busco. Uma solidão a dois.

Mas antes disso é preciso aprender a solidão de um só, inteiro, completo. Buscar estar bem na companhia de si mesmo e não a solidão/sozinho. Até porque não nos completamos dos outros. Nos complementamos.
E como li no face de uma amiga esses dias, uma pessoa inteira não merece uma pela metade. E o que mais se vê por aí são partes soltas de pessoas perdidas no mundo...

Em que mundo estamos?

Desde quando não é mais permitido dizer como se sente?
Pra onde foi a época em que as coisas eram simples, as pessoas ligavam de voltam, diziam como se sentiam e ficava tudo bem?

E os namoros que duravam anos? E os casais que se viam quarta, sábado e domingo sem nenhuma reclamação? Pra onde foi tudo isso que eu perdi?

Que mundo é esse no qual é estranho dizer o que se pensa, como se sente e o que se quer? Como diz a música dos Engenheiros "fui sincero como não se pode ser". Por quê?

Entre hipócritas e super sinceros, onde estamos?

Sempre me sinto numa corda bamba, onde devo medir as palavras, controlar as emoções, respirar, esperar. Ok, ok, não posso sair atropelando e afobando as coisas. Mas quando digo que me senti no vácuo, o outro se sente cobrado e daí? Devo aceitar? Consentir? Ficar puta? E lá se vai mais uma possibilidade...

Y la nave va...

#100happydays #day100

Resolvi participar deste projeto depois de ver no Facebook da @eillen. Fui pesquisar sobre o blog do projeto que ela lincou e gostei muito da proposta: um desafio de ser feliz por 100 dias seguidos.
Mas não é aquela felicidade artificial, para mostrar aos outros. É a busca pela felicidade em pequenos momentos/gestos/pessoas. E sim, é possível ser feliz todos os dias.
Mesmo naqueles dias em que trabalhei sem parar, resolvi várias coisas, trabalhei na tese, no projeto, dei muitas aulas, fui pra academia e cheguei em casa à noite; é possível. Nesses dias quando me dava conta já tinha anoitecido e eu não tinha pensado em nada para o projeto. Nesses momentos eu buscava uma mensagem, ou uma foto da janela, ou de uma comida, um vinho... [criatividade não é meu forte] Em outros dias – mais difíceis de enxergar um momento feliz – eu recebia uma mensagem de alguém, ou uma amiga dava um oi, alguém me marcava em um texto legal... e isso me inspirava de novo!
E esse desafio me fez pensar muito numa coisa: temos muitos momentos felizes ao longo do dia, ao longo da vida! E buscar por eles só faz com que eles saltem aos olhos.
E é muito gratificante rever os meus momentos felizes ao longo desses três meses e pouco. Tem foto no trabalho, tem meus alunos sendo queridos comigo, tem passeios, amigos, família, shows, comida/bebida, momentos especiais, minha tatuagem nova, viagens, conquistas, enfim, tudo o que é mais importante pra mim. Olha quanta coisa acontece em 3 meses!! Viver é muito bom. E eu gosto de viver muito, viver intensamente, fazer várias coisas ao mesmo tempo, me organizar, achar um tempinho pra fazer tudo o que eu quero, ir de um lado para o outro pra dar conta de tudo... ufa! Mas é assim que eu gosto, é assim que sei viver. Sempre atarefada, sempre com algo pra fazer, mas também sempre com os amigos e fazendo o que eu gosto.
O projeto acabou, não tem mais o compromisso de postar algo todos os dias, mas com certeza a busca por esses momentos felizes vai continuar. Esse projeto agrega uma clareza pelo real significado da felicidade na nossa vida e isso é o mais lindo de tudo! Ser feliz!

#100happydays

Vi no Facebook de uma amiga postagens com a hashtag #100happydays e contando day1, day2... E havia fotos de momentos felizes. Achei legal, mas não estava entendendo nada... Até que voltei na linha do tempo dela e vi que ela começou a participar do projeto que propõe ter 100 dias felizes (http://www.100happydays.com/).

Gostei mais ainda quando vi na descrição do projeto "Esta não é uma competição de felicidade ou um concurso para se mostrar. Se você tenta satisfazer/fazer outros invejosos através de suas fotografias - você perde sem ter começado." Me inscrevi na mesma hora.

A proposta é postar uma foto a cada dia, marcando com a hashtag, mostrando algum momento feliz. E, veja bem, a ideia não é esfregar a felicidade na cara dos outros e sim valorizar momentos felizes que temos a cada dia, dando mais importância às bênçãos que recebemos. Dessa forma, aprenderemos a ser mais gratos pelo o que temos.

Além de tudo isso, no site diz que você pode (pode, não significa que vai acontecer) ganhar um livro no final do desafio com as suas 100 fotos.

E ainda, ao clicar em #100happydays há as postagens de todas as pessoas que participam do projeto.

Vamos espalhar felicidade!

Manual para o Currículo Lattes – só que não

Organizar o currículo acadêmico na Plataforma Lattes é mais um dos desafios do pós-graduando. Como se já não fosse suficiente “só” estudar [recomendo um texto hilário do Daniel Angrimani], preparar trabalhos para apresentar em eventos, escrever artigos, fazer relatórios, dar cursos, fazer estágio de docência, preparar aulas, ler, escrever, ler, reescrever, ler de novo, reescrever (acho que você já entendeu); precisamos manter atualizado nosso Lattes.

Como disse sabiamente um professor em uma palestra, o Lattes é o Orkut acadêmico (faz tempo e o Facebook não era a moda da vez, ainda). Sim, os que já se contaminaram pelo vírus acadêmico acompanham a produção dos colegas. Eu assumo o mea culpa e olho com certa periodicidade o Lattes dos colegas e professores. Principalmente antes de fazer um concurso. É paranoia, eu sei (já me disseram), mas analiso quantos artigos já publicou e tal para calcular os pontos do concorrente.

Deixando um pouco de lado minha insensatez (jeito bonito para dizer doida), vamos ao preenchimento dessa plataforma. São muitos campos a preencher e sem instruções claras. Muita gente já escreveu dicas para o preenchimento, com explicações e tutoriais. Há, inclusive, um espaço para esclarecimento de dúvidas dentro da plataforma. Fica ali no cantinho superior direito, do lado da portinha de sair. O problema é que não há esclarecimento propriamente dito! Por exemplo, cliquei aleatoriamente no item ‘Projetos’ e há a seguinte explicação sobre o preenchimento:

Projetos de pesquisa: Informações dos projetos de pesquisa.

Pessoas, eu realmente copiei e colei, tá? E, para aumento do meu desespero, o esclarecimento sobre onde colocar no meu Lattes o texto elaborado para este site, olha a explicação:

Redes sociais, websites e blogs: Trata-se de área para inclusão de produções em redes sociais, websites e blogs.

Eu sinto duas coisas ao ver isso: primeiro que as explicações são cíclicas, não esclarecendo nada além do óbvio, já que qualquer um que leia “produção>blog” vai entender que o post de blog deve ser colocado ali. As minhas dúvidas são em relação ao tipo de blog. O que me leva ao segundo sentimento: o de falta de valorização deste tipo de produção. Sim, porque para os artigos há os com ISSN e os que não valem nada (antigamente podiam valer o papel e a tinta, hoje nem isso).

Dentro destes com registro na Biblioteca Nacional, há os com Qualis e os outros. E ainda há toda uma hierarquia de Qualis A1 (the best), passando por onde circulam os mortais, até o C, que, apesar de ser classificado, não é recomendado. Por isso, como classificar um blog ou um site? Ter um Facebook vale alguma coisa? (pergunta retórica).

Quem tem familiaridade com a internet sabe que um blog/site relevante é o que tem muitas visualizações (na casa dos milhares por dia, não dezenas, como o meu blog pessoal) e interação. Por isso é importante comentar, compartilhar e disponibilizar o conteúdo em diferentes páginas da web. Porque, convenhamos, eu não coloco no meu Lattes os meus textos do blog pessoal, visualizados por umas 50 pessoas cada um. Agora, um texto publicado em um site com milhares de visualizações, uma rede de colunistas e um editor (sim, o texto é lido e aprovado ou reprovado, como na avaliação por pares das revistas com Qualis) pode aparecer no Lattes, na minha modesta opinião.

Então, porque não começar a considerar os textos publicados em sites e blogs? A Plataforma até inovou ao incluir esta possibilidade no ano passado, mas a Academia ainda não vê com muita seriedade essa opção. E olha que tem muita gente ganhando dinheiro e visibilidade com blog! Pensem comigo: quem recebe mais acesso, um blog de destaque ou uma revista com Qualis A1?

Por causa de tudo isso (e há muito mais para refletir, mas deixarei para outro texto) me parece fundamental que o Cnpq (tem alguém aí?) desenvolva uma ferramenta de ajuda realmente eficaz. Senão vamos continuar pedindo ajuda aos colegas, aos professores e às santas criaturas que tentaram entender como se preenche aquilo e tentaram explicar.

Texto escrito por Chris Royes Schardosim – Bolsista de pós-graduação há muito tempo.

PS: Este texto foi enviado e publicado originalmente no posgraduando.com (para ler AQUI) em agosto de 2013.

Quadrinhos tudo a ver

Lendo blogs aleatórios na internet achei esse quadrinho que tem tudo a ver com a minha postagem anterior Mais uma oportunidade.
Encontrei neste site: http://www.quadrinhosacidos.com.br/

Mais uma oportunidade

Temos a sensação de que a cada virada de ano temos um mundo novo de possibilidades.

Bem, na verdade, isso acontece a cada amanhecer. Todo dia é uma oportunidade de refazer-se.

E acredito que se deve pensar mais na benção que temos ao abrir os olhos a cada nascer do sol do que em uma data específica do calendário.

Vi no Facebook uma postagem sobre as cores para o ano novo. Era hilária. Dizia assim: o que as cores vão mudar na sua vida na virada. Branco: nada. Azul: nadinha. Amarelo: coisa nenhuma. E por aí vai... Realmente, por que tanta superstição? Pode comer isso, não pode aquilo, roupa de tal cor, tantos pulinhos, uvas, promessas... O mau agouro do frango que cisca pra trás aconteceria só na noite de 31?

Pensemos mais nas nossas escolhas e decisões todos os dias e façamos um excelente ano!