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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Como eu me sinto pós-Alemanha


Quase um mês após retornar da Alemanha para o Brasil sinto muitas diferenças.

Primeiro, não tive aquela sensação de estar em casa. Como diz uma música, "seu lar é onde o seu coração está", e agora o meu está dividido entre a Alemanha e o Brasil.

A mais complicada para mim é a sensação de ser um estrangeiro no próprio país e começar a observar que aqui as pessoas andam correndo nas ruas, ao contrário de lá; aqui as pessoas chegam, em média, 15 minutos após o horário combinado, ao contrario de lá, onde meus amigos me ligavam 10 minutos após a hora marcada para saber se tinha acontecido algo;  aqui 20 km de percurso realizado em ônibus podem levar de uma a duas horas; ao contrário de lá, no Straßenbahn (bondinho) são 14 minutos (às vezes leva 11, às vezes - com algum atraso grave - leva 20 minutos).

Há estudos sobre o tempo de adaptação (joga no Google) e esse tempo é individual, variando de acordo com quanto tempo se morou em outro lugar e o quão diferente era. Bem, eu saí de -10º para +30º em 24 horas e meu corpo sofreu bastante, mas isso é assunto para o próximo texto...



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Descobrindo o Pi

Vimos o filme "A odisseia de Pi" no cinema da Alemanha.
Para começar, era a  versão original em inglês, pois na Alemanha eles dublam todos os filmes, todos os programas de TV, todas as propagandas, tudo. Gostaria de ter visto Les miserables com os alemães cantando. Deve ser hilário.

Essa versão original é exibida uma vez por semana, com um filme diferente a cada semana (exceto o Hobbit, que ficou por 3 semanas). E ainda por cima era a versão em 3D. Não se assustem, cinema lá é caro mesmo: 13 euros cada pessoa.

Enfim, perdi metade dos diálogos, já que meu inglês não é tão bom. Mas como era em 3D e o filme transmite mais pelas imagens, pude entender a história.

Achei uma mistura de Náufrago, com Avatar e Titanic. E pra completar, o filme tem por base um livro que plagiou a ideia de outro livro, do Moacyr Scliar.

Seria um reflexo deste mundo todo misturado em que vivemos?