Descobri que inferno astral existe mesmo. Só que na cabala ele é encarado de outra forma: como uma oportunidade de fazer escolhas e deixar para trás o que não é bom.
Assim parece ser mais fácil de encarar o final da relação, os problemas no trabalho e o que parecer ser uma maré de azar.
Mas são só as coisas que me consumiam indo embora e abrindo espaço para o bom e o novo. Tudo o que me sugava tempo e energia.
Agora preciso aprender a investir esse tempo e essa energia em mim. E escolher deixar as coisas que já não servem mais embora de uma forma tranquila (obrigada, Camila).
Estou descobrindo como escolher lidar com o que sinto. Falar é fácil e há muitos textos por aí com ótimos conselhos. Mas praticá-los é a chave. Respirar fundo e decidir não ficar mal por uma foto, deixar a lembrança passar, olhar mais para dentro do que parar fora. É um esforço constante. E é um processo de conscientização intenso decidir que não quero mais isto ou aquilo. Que não agirei assim de novo. Que se me modifica de maneira negativa, não serve. Que se divide ao invés de multiplicar, fico no prejuízo depois. Que mereço mais e melhor.
E eu quero isso.
Que este novo ciclo venha cheia de coisas boas porque eu mereço!
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