Translate

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Pensando o amor

Esse título pode soar um pouco contraditório, já que amor se sente. Mas como gosto de racionalizar tudo... Aí vou eu para mais um texto onde escrevo sobre meus sentimentos. Obrigada a você, leitor, que acompanha e compartilha algumas ideias comigo. Isso é importante pra mim.
Aliás, isso daria outra postagem. Mas nao agora. Nesse momento penso sobre o amor. Penso e sinto.
Amor? Por quem, pelo quê? Pela vida. Pelas pessoas.
Claro que há diferentes amores. Amo muitas coisas, diversos lugares, algumas pessoas. Tentando me abrir mais para o mundo, para as pessoas. Permitir que outros conheçam essa pessoinha aqui que vos escreve.
Ah, mais um tópico para futuro post: para quem escrevo. Por algum tempo escrevi só para mim. Escrever me organiza.
Voltando ao amor, estranho amor, há o amor caridade. Também chamado de fraternal, que envolve o respeito, a empatia e a bondade para com os outros seres que co-habitam. Isso implica ser simpático, paciente. Detalhe: estou escrevendo de Buenos Aires. Estou passando uns dias de férias aqui e, culturalmente, as pessoas nao sorriem nas ruas, nas lojas. Aquela gentileza e sorriso no rosto e na voz que temos no Brasil é rara aqui. Sao muito polidos, mas sem o sorriso.

Sobre o amor. E agora o amor carnal entre as pessoas. O amor que nos faz sorrir para o nada no meio da rua. Que nos move. Que nos incita a mandar beijos no meio do dia. Que pergunta se dormiu bem. Que se preocupa, vibra, emociona. Que precisa da presença (mesmo que virtual, por conta do acaso).
Aqui mais um adendo, se me permites. (sim, sou um pouco caótica). Estou descobrindo uma pessoa que é mais presente à distância que algumas conseguem ser na tua frente. E que quando está na minha frente tem atitudes que aprecio enormemente.
Pensei sobre ele por estar sentindo borboletas dentro de mim há algumas semanas e pelo inspirado poema do Leo, publicado há pouco no http://www.napontadoslapis.com.br/2009/12/amor-possibilidade-poemas.html

Estamos discutindo via comentário algumas questoes do poema e o Leo filosofou alguns temas.
O que me moveu (leiam na íntegra no link para o blog do Leo) foi:

"Quero sentir
como se sente o amor.
Quero viver a vida ilusória
que somente um amor real nos proporciona.
(...)
O amor, esse sim, é o que quero:
a ilusao que modifica a realidade"

Gosto da ilusao. Mas penso sobre ela para que minha vida tenha essa doce ilusao, mas nao se torne ela.

Um comentário:

RUI disse...

Oi amore!
Escrever também é uma forma de organização pra mim. Penso em tantas coisas ao mesmo tempo e no blog parece que consigo canalizar algumas idéias, afunilar melhor.
O amor, a meu ver, é a razão da vida. Como viver sem amor é algo que não sei dizer. Amor por tudo.
Bem... Particularmente, não quero parecer pretencioso, mas acho que essas palavras são a meu respeito! Caso sejam, te digo que a magia da vida está aí...Conforme escrevi no depoimento de aniversário: Conhecer gente que nos tira um riso bobo, mesmo estando longe, por despertar lembranças boas que ficam pro resto da vida... É esse o sentido. Fico mega feliz ao ver que te faço bem!

"Ilusão que modifica a realidade" - precisa dizer mais alguma coisa? rs rs rs rs

Beijos amore. Você é muito especial.

Rui