Driblando o nervosismo imanente à primeira apresentação de um minicurso, construo um esquema para a apresentação e me deparo com textos do passado.
Ao acaso (do encontro, embora haja tanto desencontro), um texto que li em 2004 em Porto Alegre e, qual minha surpresa, era um texto de um livro de 2001 que caiu na seleção do mestrado em Floripa em 2009. Meu estranhamento deve-se ao fato de que, normalmente, reconheço e relembro textos que já passaram por mim. Esse passou batido. Mas passei.
Nesse movimento de visitar e revisitar, já agendei textos para o futuro e me debato agora com textos de um passado recente (já que o presente não existe, é mais uma invenção dessa sociedade maluca; aliás, tu aí lendo também não existe, sabia?, tu é só uma invenção da cabeça de alguém) e tento sumarizar isso como uma possibilidade de ensinar (será possível?) algo de meu parco conhecimento sobre leitura às pessoas que irão (ou talvez não) me ouvir amanhã na SEPEX.
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