Já é batida a metáfora do aeroporto como um local de despedidas. Mas nesta semana uma cena me tocou: uma família abraçada ternamente; o pai, a mãe e a filha. A moça ia viajar e pelos abraços demorados e repetidos parece que ia para longe e por um bom tempo.
Fiquei imaginando a união deles e ao mesmo tempo o apego. Sim, nascemos sozinhos e vamos morrer sozinhos, no final das contas. E aquela família ficou muito tempo se despedindo, se abraçando, se beijando... Como se fosse muito dolorido ver a filha trilhando seu caminho, percorrendo outros rumos... Para que se colocam filhos no mundo senão para que eles sigam suas vidas?
Claro que seria insensível numa situação dessas somente dar um tchauzinho com a mão e desejar boa viagem. Sentimos falta das pessoas com quem compartilhamos nossa vida. Mas o momento da despedida deve ser de amor, não de dor. Desejar sorte, sucesso, divertimento e cuidado é normal, um forte abraço, um carinho, aquele "te cuida" do fundo do coração é muito bom. Mas acredito que devemos ficar felizes pelos outros. Afinal, é um privilégio poder viajar, te contato com pessoas de outra cultura, ver outros lugares, encontrar-se.
Pessoa, seja bem-vinda! Comecei esse blog porque adoro escrever. Então resolvi compartilhar com possíveis leitores. Funcionou. Obrigada por ser mais um leitor. Fique à vontade. Leia, comente, indique, critique... Grande abraço pra ti!
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sexta-feira, 8 de novembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
A vida no interior
Em agosto de 2013 houve uma nova mudança em minha vida. Fui chamada para uma vaga de concurso e me mudei para Ibirama, no Alto Vale, no norte do estado de Santa Catarina.
É uma cidade de 17 mil habitantes, sem cinema, sem shopping, sem agito. Mas também sem violência, sem assaltos, sem desrespeito.
Sim, estou exagerando, mas os índices são realmente muito baixos.
Ilustro a situação com a minha nova realidade no Instituto: os alunos saem da sala para o almoço e deixam nas mesas a mochila, o estojo, os livros. As salas ficam abertas e nunca some nada. Na sala dos professores também. Ficam as bolsas, os computadores, os livros e todos os objetos pessoais. Ninguém mexe, ninguém pega sem devolver. Se alguém precisa de um grampeador, pega, usa e depois devolve, dizendo que precisou usar e pedindo desculpa por não ter pedido antes.
Não vou esquecer meu primeiro dia de trabalho, quando fui apresentada a todos e, ao caminhar pela sala dos professores, vi mesas vazias com computadores ligados; vi capacete de moto em cima da mesa; vi óculos de sol fora da caixa. E a visão continua: pelo pátio, bicicletas sem correntes; carros sem travas de segurança; guarda-chuvas do lado de fora da sala. Depois de um mês ainda vejo essas cenas e começo a me acostumar. Mas no primeiro dia em que fui de bicicleta fiquei insegura: deixo aqui? Assim mesmo, só largo e saio? E quando voltei ela estava lá, do mesmo jeito.
Pela cidade as pessoas trancam os carros, mas volta e meia vejo um senhor deixar o carro aberto na frente de uma mercearia porque só vai parar pra pegar uma coisinha.
Ninguém se atropela nas ruas, os carros param na faixa de segurança, não se vê correria, não se vê pedintes, não se vê meninos de rua.
Pode faltar muita coisa por aqui, mas dignidade e segurança não faltam.
É uma cidade de 17 mil habitantes, sem cinema, sem shopping, sem agito. Mas também sem violência, sem assaltos, sem desrespeito.
Sim, estou exagerando, mas os índices são realmente muito baixos.
Ilustro a situação com a minha nova realidade no Instituto: os alunos saem da sala para o almoço e deixam nas mesas a mochila, o estojo, os livros. As salas ficam abertas e nunca some nada. Na sala dos professores também. Ficam as bolsas, os computadores, os livros e todos os objetos pessoais. Ninguém mexe, ninguém pega sem devolver. Se alguém precisa de um grampeador, pega, usa e depois devolve, dizendo que precisou usar e pedindo desculpa por não ter pedido antes.
Não vou esquecer meu primeiro dia de trabalho, quando fui apresentada a todos e, ao caminhar pela sala dos professores, vi mesas vazias com computadores ligados; vi capacete de moto em cima da mesa; vi óculos de sol fora da caixa. E a visão continua: pelo pátio, bicicletas sem correntes; carros sem travas de segurança; guarda-chuvas do lado de fora da sala. Depois de um mês ainda vejo essas cenas e começo a me acostumar. Mas no primeiro dia em que fui de bicicleta fiquei insegura: deixo aqui? Assim mesmo, só largo e saio? E quando voltei ela estava lá, do mesmo jeito.
Pela cidade as pessoas trancam os carros, mas volta e meia vejo um senhor deixar o carro aberto na frente de uma mercearia porque só vai parar pra pegar uma coisinha.
Ninguém se atropela nas ruas, os carros param na faixa de segurança, não se vê correria, não se vê pedintes, não se vê meninos de rua.
Pode faltar muita coisa por aqui, mas dignidade e segurança não faltam.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
A arte de reescrever
Corrigir o projeto de tese é
muito mais difícil do que escrevê-lo. Acreditem.
Pensem comigo: você passou o
último mês trabalhando intensamente na elaboração do texto para a qualificação,
entregou para o orientador e uma semana depois recebe a tese de volta [sim,
minha orientadora é ótima e responde rápido].
Imaginem aquele frio na barriga
ao folhear as páginas: correções e sugestões em todas elas. Dezenas de
comentários e perguntas que não sei responder. E agora, José?
Claro que um texto é,
intrinsecamente, inacabado. Mas o orientador não sabe disso. Agora você precisa
corrigir tudo e entregar pronto e perfeito em duas semanas. Sim, pois a data da
qualificação já está marcada, com a banca confirmada. Descansar é para os
fracos, como diz um primo meu.
Não sou boa em matemática (por
isso não fiz Engenharia e sim Letras), mas duas semanas são equivalentes à
metade do tempo gasto para fazer a primeira versão, certo? E, tentando brincar
com os números, é somente o dobro do tempo gasto para a leitura.
Por isso, reescrever é uma arte.
É preciso refazer todo o texto, mantendo o texto inicial, mas com as
modificações sugeridas. E, de preferência, outras mais, já que o orientador às
vezes muda de ideia na hora de revisar o texto.
Claro que sim. Tentem visualizar
um único orientador com, digamos 8 orientandos (escolhi este número porque é a
nova regra da Capes, embora não corresponda à realidade), cada um com sua
dissertação/tese. A cada leitura, o orientador está diante de um texto novo.
Aquilo de “lembra como estava antes?” é impossível. [pensem sobre isso se estão
fazendo a pós-graduação para seguir a carreira acadêmica]
O processo de reescrever envolve
lidar com a frustração de ter tido o texto reprovado, com a paciência em lidar
novamente com aquele texto que já tomou um mês da sua vida, com a sabedoria de
encontrar as palavras certas (santo Google!) e com a insistência de fazer mais
uma vez. Sim, eu estou passando por isso agora. Deu pra perceber, né?
Pois bem, enquanto estou aqui
escrevendo este texto para tentar descansar [hein?] da escrita do outro,
aguardo que as ideias voltem a fluir e saiam da minha linda cabecinha para a
tela do computador. Que mundo perfeito seria se a tese fosse escrita com a
mesma facilidade, fluidez e velocidade quanto se escreve um texto como este
aqui.
Ps: Este texto foi originalmente publicado no site posgraduando.com em 5 de agosto de 2013. Essa foi minha primeira contribuição para o site e fiquei muito feliz em ser aceita. Sou fã deles há muito tempo!
segunda-feira, 15 de abril de 2013
O valor do tempo
Penso muito sobre o tempo: o que aproveitamos e o que deixamos de aproveitar.
Na adolescência escutei uma palestra sobre o valor do tempo e era algo assim: o tempo muda tudo. Para um jogador de futebol, um minuto pode ser um gol e a diferença entre vencer o campeonato; para um piloto de F1, alguns segundos podem definir sua vida. O tempo futuro ainda não chegou, o passado já foi e por isso o agora se chama PRESENTE.
E é realmente um presente, uma oportunidade, algo bom que cabe a nós valorizar.
Mas, ao mesmo tempo, me questiono: como ficar no presente? Para alguns autores o tempo inclusive não existe: é um hiato entre o passado e o futuro.
Eu tento forçar um ditongo.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
About the time
Like I say on my first post in English (http://migre.me/dYel4), I still dont feel so sure about my process to wrote in my 3th language. But the languages in my head are another topic...
So, I really like to think and to talk about the time. Some authors talk about auspicious time: something like what happent now, in this moment. In another words, something always in the past because you cannot frozen the present. The present doesnt exist: it is something between the future and the past.
Crazy, dont you think?
What happen now? It is not a "now" anymore.
And the time it is so much more complicated then Einstein use to say.
sexta-feira, 15 de março de 2013
O tempo nosso de cada dia
Bem, tempo é relativo, como postulou Einsten.
Mas sobre este tempo cronológico quero falar outro dia. Agora quero comentar sobre o tempo climático, como prometi no post anterior (http://migre.me/dGTuR).
Pode parecer exagero, mas o corpo humano não é tão bem adaptado - como em alguns outros animais - a sofrer mudanças bruscas de temperatura.
E bruscas entre -15º e + 30º C.
Foi o que aconteceu comigo voltando da Alemanha. E com o agravante que dentro do avião a temperatura não passa dos 15º positivos.
Tente imaginar, caro leitor, descer no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com calça, bota, casaco, bolsa e uma pele gelada. A primeira sensação é daquele calor subindo do asfalto da pista de pouso, depois o ar que entra pela tubulação que nos leva ao saguão e, mesmo com o ar-condicionado do aeroporto tentando gelar, o que se sente é uma atmosfera morna. E a longa caminhada até o prédio do aeroporto, após resgatar as malas, causa uma mistura de calor por cima da pele ainda fria.
Mas o nosso céu azul anil compensa.
Mas sobre este tempo cronológico quero falar outro dia. Agora quero comentar sobre o tempo climático, como prometi no post anterior (http://migre.me/dGTuR).
Pode parecer exagero, mas o corpo humano não é tão bem adaptado - como em alguns outros animais - a sofrer mudanças bruscas de temperatura.
E bruscas entre -15º e + 30º C.
Foi o que aconteceu comigo voltando da Alemanha. E com o agravante que dentro do avião a temperatura não passa dos 15º positivos.
Tente imaginar, caro leitor, descer no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com calça, bota, casaco, bolsa e uma pele gelada. A primeira sensação é daquele calor subindo do asfalto da pista de pouso, depois o ar que entra pela tubulação que nos leva ao saguão e, mesmo com o ar-condicionado do aeroporto tentando gelar, o que se sente é uma atmosfera morna. E a longa caminhada até o prédio do aeroporto, após resgatar as malas, causa uma mistura de calor por cima da pele ainda fria.
Mas o nosso céu azul anil compensa.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Como eu me sinto pós-Alemanha
Quase um mês após retornar da Alemanha para o Brasil sinto muitas diferenças.
Primeiro, não tive aquela sensação de estar em casa. Como diz uma música, "seu lar é onde o seu coração está", e agora o meu está dividido entre a Alemanha e o Brasil.
A mais complicada para mim é a sensação de ser um estrangeiro no próprio país e começar a observar que aqui as pessoas andam correndo nas ruas, ao contrário de lá; aqui as pessoas chegam, em média, 15 minutos após o horário combinado, ao contrario de lá, onde meus amigos me ligavam 10 minutos após a hora marcada para saber se tinha acontecido algo; aqui 20 km de percurso realizado em ônibus podem levar de uma a duas horas; ao contrário de lá, no Straßenbahn (bondinho) são 14 minutos (às vezes leva 11, às vezes - com algum atraso grave - leva 20 minutos).
Há estudos sobre o tempo de adaptação (joga no Google) e esse tempo é individual, variando de acordo com quanto tempo se morou em outro lugar e o quão diferente era. Bem, eu saí de -10º para +30º em 24 horas e meu corpo sofreu bastante, mas isso é assunto para o próximo texto...
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Descobrindo o Pi
Vimos o filme "A odisseia de Pi" no cinema da Alemanha.
Para começar, era a versão original em inglês, pois na Alemanha eles dublam todos os filmes, todos os programas de TV, todas as propagandas, tudo. Gostaria de ter visto Les miserables com os alemães cantando. Deve ser hilário.
Essa versão original é exibida uma vez por semana, com um filme diferente a cada semana (exceto o Hobbit, que ficou por 3 semanas). E ainda por cima era a versão em 3D. Não se assustem, cinema lá é caro mesmo: 13 euros cada pessoa.
Enfim, perdi metade dos diálogos, já que meu inglês não é tão bom. Mas como era em 3D e o filme transmite mais pelas imagens, pude entender a história.
Achei uma mistura de Náufrago, com Avatar e Titanic. E pra completar, o filme tem por base um livro que plagiou a ideia de outro livro, do Moacyr Scliar.
Seria um reflexo deste mundo todo misturado em que vivemos?
Para começar, era a versão original em inglês, pois na Alemanha eles dublam todos os filmes, todos os programas de TV, todas as propagandas, tudo. Gostaria de ter visto Les miserables com os alemães cantando. Deve ser hilário.
Essa versão original é exibida uma vez por semana, com um filme diferente a cada semana (exceto o Hobbit, que ficou por 3 semanas). E ainda por cima era a versão em 3D. Não se assustem, cinema lá é caro mesmo: 13 euros cada pessoa.
Enfim, perdi metade dos diálogos, já que meu inglês não é tão bom. Mas como era em 3D e o filme transmite mais pelas imagens, pude entender a história.
Achei uma mistura de Náufrago, com Avatar e Titanic. E pra completar, o filme tem por base um livro que plagiou a ideia de outro livro, do Moacyr Scliar.
Seria um reflexo deste mundo todo misturado em que vivemos?
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Lost in translation
I decided to wrote this post in English because I saw in my blog statistics that the half of my readers are in USA and people for other countries, like Russia, Ucrain and Germany read me also.
One question: you are brazilian living in another country or you are a foreigner who reads in portuguese? I really want to know who read me, because Im so curios.
So, there is a great movie with the name of this post and it is about live in a foreigner country. Well, Im since one month and half in Germany and I dont feel so lost. Of course, in Germany we can speak in English. I just can say in German: bitte, danke, entschuldigung, ein weizen bier, bitte.. Some friends say to me: it's enough. :)
And here I met every week people from another countries, another cultures and I can try to improve my English. But last week we went to the kino, the special original version, and I felt really lost. My English it is not that good, specially if the movie it is about an indian guy. Sorry, nothing against the indian guy, it is a great country and with lovely people - and the color of the skin it is so beautifull! - , but for me it is to hard to understand theirs accent.
My apologies for the mistakes in this text. I felt like a child when I wrote in another language, because, you know, it is not my mother language. If I compare how much I already read and wrote in my mother language and in the others, it is like think about the population of India and the population of Liechtenstein.
One question: you are brazilian living in another country or you are a foreigner who reads in portuguese? I really want to know who read me, because Im so curios.
So, there is a great movie with the name of this post and it is about live in a foreigner country. Well, Im since one month and half in Germany and I dont feel so lost. Of course, in Germany we can speak in English. I just can say in German: bitte, danke, entschuldigung, ein weizen bier, bitte.. Some friends say to me: it's enough. :)
And here I met every week people from another countries, another cultures and I can try to improve my English. But last week we went to the kino, the special original version, and I felt really lost. My English it is not that good, specially if the movie it is about an indian guy. Sorry, nothing against the indian guy, it is a great country and with lovely people - and the color of the skin it is so beautifull! - , but for me it is to hard to understand theirs accent.
My apologies for the mistakes in this text. I felt like a child when I wrote in another language, because, you know, it is not my mother language. If I compare how much I already read and wrote in my mother language and in the others, it is like think about the population of India and the population of Liechtenstein.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Rotina
[este post foi publicado originalmente em 22 de agosto de 2012 e agora foi editado]
Ultimamente parece que andamos nos acostumando a tudo: à pobreza, aos programas de TV, à corrupção, às incertezas. E também nos acostumamos às sensações.
Viajei de avião semana passada. E não senti nada de especial. Lembro da excitação da primeira viagem, ainda criança. Receber a bandeja do lanche, ver s roupas das aeromoças, ver tudo pequeno lá embaixo. Depois, já adulta, a emoção de voar pagando minha própria passagem e continuar admirando o mundo em miniatura. Mais recentemente, realizei o sonho do primeiro voo atravessando o Atlântico. Novas tecnologias, filmes, comida melhor.
E nesta última semana me dei conta de que não me emociono mais. Me acostumei. Pensei: vou andar de avião hoje à tarde. E estranhamente não senti nada. Há alguns anos sentia o frio na barriga. Agora faço a mochila, não coloco cinto, nem relógio, nem lenço; faço o check-in, imprimo o bilhete, passo pela segurança, entro, sento, ouço as instruções, decola, voa, aterrissa e fico observando as pessoas ansiosas levantando antes do aviso de atar cintos.
Virou rotina.
O que mais virou rotina?
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Você beijou errado
Lembra aquela música infantil:
"Minhoca, minhoca, me dá uma beijoca.
Não dou, não dou.
Então eu vou roubar. [smack]
Que louco, que louco.
Você é mesmo louco
Beijou o lado errado
A boca é do outro lado."
Me lembrava dessa música o tempo todo na França. Cada vez que cumprimentava alguém, me beijavam na bochecha direita primeiro e depois na esquerda. Sempre me sentia "beijando errado".
"Minhoca, minhoca, me dá uma beijoca.
Não dou, não dou.
Então eu vou roubar. [smack]
Que louco, que louco.
Você é mesmo louco
Beijou o lado errado
A boca é do outro lado."
Me lembrava dessa música o tempo todo na França. Cada vez que cumprimentava alguém, me beijavam na bochecha direita primeiro e depois na esquerda. Sempre me sentia "beijando errado".
sábado, 12 de janeiro de 2013
Comer na Alemanha
A comida na Alemanha é deliciosa: batatas, salsichas, carne de porco, macarrão, molho de mostarda...
Os supermercados também oferecem uma variedade enorme: 10 marcas diferentes de arroz, 5 tipos de lentilha, temperos para todos os gostos, biscoitos [amo], bebidas [amo²], chocolates [amo³]...
Mas há pouca comida fresca, como legumes, frutas e verduras. Há de tudo congelado: brócolis, flor de bruxelas, ervilha, carne, sopa... E muita coisa enlatada: abacaxi, manga, maçã, lichia... Além dos normais, como champignon [3 vezes mais barato], seleta de legumes. Aliás, provei lichia pela primeira vez na França. É uma delícia e muito prática. Se arranca a casca com os dentes, se colme a polpa super suculenta e joga fora a semente. Não precisa lavar, é pequena e super prática para viagens e lanches rápidos.
E o preço: com 30 euros compramos comida para dois para uma semana. Claro que agora com o câmbio são 85 reais, mas acho barato. E de boa qualidade.
As bananas são da Colômbia ou da Costa Rica, por exemplo. Aqui não cabe "a preço de banana". Mas as bebidas, ah, as bebidas são muito baratas. Menos de um euro a cerveja de 500 ml. Amarula por 10 euros, Martini por 5... E há quem diga que uma Weizen substitui uma refeição. Estou com eles.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Decisões para o Ano Novo
O Ano Novo é uma época repleta de desejos, anseios e busca por mudanças. Na verdade, é só uma troca de página no calendário, mas fazemos disso um grande acontecimento. Por quê?
Porque precisamos de etapas, de modificações. Quando vemos muitas pessoas à nossa volta desejando coisas boas e com pensamentos positivos para esse novo ano na agenda, também queremos novos acontecimentos para nós.
Por isso há planejamento, desejos de renovação.
Eu, para 2013, quero reclamar menos.
De resto, continuar meu trabalho, continuar estudando, continuar lutando.
E, claro, continuar amando.
Aos poucos, a vida se ajeita, como diz uma grande amiga.
Porque precisamos de etapas, de modificações. Quando vemos muitas pessoas à nossa volta desejando coisas boas e com pensamentos positivos para esse novo ano na agenda, também queremos novos acontecimentos para nós.
Por isso há planejamento, desejos de renovação.
Eu, para 2013, quero reclamar menos.
De resto, continuar meu trabalho, continuar estudando, continuar lutando.
E, claro, continuar amando.
Aos poucos, a vida se ajeita, como diz uma grande amiga.
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