Final de ano e paira um clima estranho no ar. Para alguns de esperança, para outros, de melancolia.
Pra mim foi um ano excelente. Duramente construido e mantido. Mas alcancei meus objetivos. Agora postulo mais e maiores para o ano entrante.
Desejo que o teu ano seja melhor que esse. Que teus dias sejam melhores, teus sorrisos mais sinceros, tuas ações mais justas, tuas decisões mais sábias e teus amigos mais verdadeiros.
E muito amor. O amor nos move e move o mundo.
Agradeço por me seguir, por me ler e fique a vontade para comentar.
Sinta-se abraçado.
Pessoa, seja bem-vinda! Comecei esse blog porque adoro escrever. Então resolvi compartilhar com possíveis leitores. Funcionou. Obrigada por ser mais um leitor. Fique à vontade. Leia, comente, indique, critique... Grande abraço pra ti!
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Pensando o amor
Esse título pode soar um pouco contraditório, já que amor se sente. Mas como gosto de racionalizar tudo... Aí vou eu para mais um texto onde escrevo sobre meus sentimentos. Obrigada a você, leitor, que acompanha e compartilha algumas ideias comigo. Isso é importante pra mim.
Aliás, isso daria outra postagem. Mas nao agora. Nesse momento penso sobre o amor. Penso e sinto.
Amor? Por quem, pelo quê? Pela vida. Pelas pessoas.
Claro que há diferentes amores. Amo muitas coisas, diversos lugares, algumas pessoas. Tentando me abrir mais para o mundo, para as pessoas. Permitir que outros conheçam essa pessoinha aqui que vos escreve.
Ah, mais um tópico para futuro post: para quem escrevo. Por algum tempo escrevi só para mim. Escrever me organiza.
Voltando ao amor, estranho amor, há o amor caridade. Também chamado de fraternal, que envolve o respeito, a empatia e a bondade para com os outros seres que co-habitam. Isso implica ser simpático, paciente. Detalhe: estou escrevendo de Buenos Aires. Estou passando uns dias de férias aqui e, culturalmente, as pessoas nao sorriem nas ruas, nas lojas. Aquela gentileza e sorriso no rosto e na voz que temos no Brasil é rara aqui. Sao muito polidos, mas sem o sorriso.
Sobre o amor. E agora o amor carnal entre as pessoas. O amor que nos faz sorrir para o nada no meio da rua. Que nos move. Que nos incita a mandar beijos no meio do dia. Que pergunta se dormiu bem. Que se preocupa, vibra, emociona. Que precisa da presença (mesmo que virtual, por conta do acaso).
Aqui mais um adendo, se me permites. (sim, sou um pouco caótica). Estou descobrindo uma pessoa que é mais presente à distância que algumas conseguem ser na tua frente. E que quando está na minha frente tem atitudes que aprecio enormemente.
Pensei sobre ele por estar sentindo borboletas dentro de mim há algumas semanas e pelo inspirado poema do Leo, publicado há pouco no http://www.napontadoslapis.com.br/2009/12/amor-possibilidade-poemas.html
Estamos discutindo via comentário algumas questoes do poema e o Leo filosofou alguns temas.
O que me moveu (leiam na íntegra no link para o blog do Leo) foi:
"Quero sentir
como se sente o amor.
Quero viver a vida ilusória
que somente um amor real nos proporciona.
(...)
O amor, esse sim, é o que quero:
a ilusao que modifica a realidade"
Gosto da ilusao. Mas penso sobre ela para que minha vida tenha essa doce ilusao, mas nao se torne ela.
Aliás, isso daria outra postagem. Mas nao agora. Nesse momento penso sobre o amor. Penso e sinto.
Amor? Por quem, pelo quê? Pela vida. Pelas pessoas.
Claro que há diferentes amores. Amo muitas coisas, diversos lugares, algumas pessoas. Tentando me abrir mais para o mundo, para as pessoas. Permitir que outros conheçam essa pessoinha aqui que vos escreve.
Ah, mais um tópico para futuro post: para quem escrevo. Por algum tempo escrevi só para mim. Escrever me organiza.
Voltando ao amor, estranho amor, há o amor caridade. Também chamado de fraternal, que envolve o respeito, a empatia e a bondade para com os outros seres que co-habitam. Isso implica ser simpático, paciente. Detalhe: estou escrevendo de Buenos Aires. Estou passando uns dias de férias aqui e, culturalmente, as pessoas nao sorriem nas ruas, nas lojas. Aquela gentileza e sorriso no rosto e na voz que temos no Brasil é rara aqui. Sao muito polidos, mas sem o sorriso.
Sobre o amor. E agora o amor carnal entre as pessoas. O amor que nos faz sorrir para o nada no meio da rua. Que nos move. Que nos incita a mandar beijos no meio do dia. Que pergunta se dormiu bem. Que se preocupa, vibra, emociona. Que precisa da presença (mesmo que virtual, por conta do acaso).
Aqui mais um adendo, se me permites. (sim, sou um pouco caótica). Estou descobrindo uma pessoa que é mais presente à distância que algumas conseguem ser na tua frente. E que quando está na minha frente tem atitudes que aprecio enormemente.
Pensei sobre ele por estar sentindo borboletas dentro de mim há algumas semanas e pelo inspirado poema do Leo, publicado há pouco no http://www.napontadoslapis.com.br/2009/12/amor-possibilidade-poemas.html
Estamos discutindo via comentário algumas questoes do poema e o Leo filosofou alguns temas.
O que me moveu (leiam na íntegra no link para o blog do Leo) foi:
"Quero sentir
como se sente o amor.
Quero viver a vida ilusória
que somente um amor real nos proporciona.
(...)
O amor, esse sim, é o que quero:
a ilusao que modifica a realidade"
Gosto da ilusao. Mas penso sobre ela para que minha vida tenha essa doce ilusao, mas nao se torne ela.
domingo, 22 de novembro de 2009
Crise de identidade
As letras sempre tiveram importância fundamental na minha vida. Já comentei que leio desde pequena e amo ler e escrever.
Percebo que a letra escrita vem ganhando espaço e função social cada vez maiores. Até pouco tempo a comunicação era predominantemente oral. Ouvíamos histórias, ouvíamos rádio, ouvíamos os outros.
Hoje lemos na internet, lemos na tv, no jornal, no ônibus, no rótulo das embalagens.
Importante ressaltar que continua sendo fundamental ouvir os outros, ouvir histórias, deixar a imaginação fluir. Mas percebe que a necessidade por ler bastante e rápido cresceu rapidamente?
Você que lê essas linhas mal traçadas, teve que ler muito até chegar aqui.
E eu escrevo pra mim e pra ti.E a partir de relações entre as músicas, livros, pessoas, filmes e experiências vividas. Sempre tem citações escondidas. A vida é feita dessas conexões.
Comunicar-se é intrínseco ao ser humano. Desde antes de andar sobre duas pernas, eu acho.
E parece cada vez tarefa mais difícil: fazer-se entender e entender o outro.
Penso nisso quando ouço o "tlulu" do msn do vizinho de porta e o máximo que nos comunicamos foi "oi", por educação.
Muitos já falaram sobre isso: conversamos com amigos da India, dos EUA, do Rio, de Minas, de SP, de Videira, da cidade natal, mas não falamos com os seres de carne e osso que passam por nós todos os dias. Não dirigimos a palavra à moça da portaria que vemos quatro vezes por semana na faculdade. Particularmente, pergunto "tudo bem?" a alguns amigos quando eles fazem aquela cara de "fazer o quê" e abraço eles. Mas ao mesmo tempo sou muito estúpida com muita gente. Também não sei o porquê. Estou analisando isso para modificar.
É uma das tantas crises com a qual me deparo. De me observar comportamentos que condeno. De ser ansiosa, de não gostar de ficar esperando (eu nasci de 9 meses como a maioria). Mas parece que ansiedade é uma doença do momento. Desse momento doido de não saber parar, de correr pra lá e pra cá, de fazer, fazer, fazer.
Os gregos, que descobriram tantas coisas, escreveram obras iluminadas que lemos até hoje, tinham tempo.
Mas o Chronos é o mesmo, que seguirá devorando seus filhos ad eternum. Chamam isso de 'ócio criativo', mas é parar e observar mesmo. Heráclito teve a lúcida ideia sobre o rio provavelmente observando vários dias, com calma.
Hoje querem que a gente faça tudo ao mesmo tempo, leia os lançamentos, saiba das últimas notícias, faça vários cursos, sempre atualizado! E tempo para processar tudo isso? Para analisar, conectar, refletir, escrever sobre...
Falo sobre muitas coisas ao mesmo tempo. Vou conectando as ideias, os sentimentos....
Conectem-se, pessoas.
O mundo fica melhor com reciprocidade.
Percebo que a letra escrita vem ganhando espaço e função social cada vez maiores. Até pouco tempo a comunicação era predominantemente oral. Ouvíamos histórias, ouvíamos rádio, ouvíamos os outros.
Hoje lemos na internet, lemos na tv, no jornal, no ônibus, no rótulo das embalagens.
Importante ressaltar que continua sendo fundamental ouvir os outros, ouvir histórias, deixar a imaginação fluir. Mas percebe que a necessidade por ler bastante e rápido cresceu rapidamente?
Você que lê essas linhas mal traçadas, teve que ler muito até chegar aqui.
E eu escrevo pra mim e pra ti.E a partir de relações entre as músicas, livros, pessoas, filmes e experiências vividas. Sempre tem citações escondidas. A vida é feita dessas conexões.
Comunicar-se é intrínseco ao ser humano. Desde antes de andar sobre duas pernas, eu acho.
E parece cada vez tarefa mais difícil: fazer-se entender e entender o outro.
Penso nisso quando ouço o "tlulu" do msn do vizinho de porta e o máximo que nos comunicamos foi "oi", por educação.
Muitos já falaram sobre isso: conversamos com amigos da India, dos EUA, do Rio, de Minas, de SP, de Videira, da cidade natal, mas não falamos com os seres de carne e osso que passam por nós todos os dias. Não dirigimos a palavra à moça da portaria que vemos quatro vezes por semana na faculdade. Particularmente, pergunto "tudo bem?" a alguns amigos quando eles fazem aquela cara de "fazer o quê" e abraço eles. Mas ao mesmo tempo sou muito estúpida com muita gente. Também não sei o porquê. Estou analisando isso para modificar.
É uma das tantas crises com a qual me deparo. De me observar comportamentos que condeno. De ser ansiosa, de não gostar de ficar esperando (eu nasci de 9 meses como a maioria). Mas parece que ansiedade é uma doença do momento. Desse momento doido de não saber parar, de correr pra lá e pra cá, de fazer, fazer, fazer.
Os gregos, que descobriram tantas coisas, escreveram obras iluminadas que lemos até hoje, tinham tempo.
Mas o Chronos é o mesmo, que seguirá devorando seus filhos ad eternum. Chamam isso de 'ócio criativo', mas é parar e observar mesmo. Heráclito teve a lúcida ideia sobre o rio provavelmente observando vários dias, com calma.
Hoje querem que a gente faça tudo ao mesmo tempo, leia os lançamentos, saiba das últimas notícias, faça vários cursos, sempre atualizado! E tempo para processar tudo isso? Para analisar, conectar, refletir, escrever sobre...
Falo sobre muitas coisas ao mesmo tempo. Vou conectando as ideias, os sentimentos....
Conectem-se, pessoas.
O mundo fica melhor com reciprocidade.
sábado, 21 de novembro de 2009
Inspirada por Rui Lemes
Gente, as pessoas especiais que encontro pelo caminho são fonte de inspiração.
Hoje me inspirei no Rui. Veja o blog do guri: virgomundo.blogspot.com/
Li um dos textos dele e teci o comentário que reproduzo abaixo.
"Rui, bela reflexão sobre Benjamin. Também penso, algumas vezes, nas possibilidades. Mas o 'se' não existe. Se fosse, se viesse, se fizesse. Não. Reflita, analise e faça. O resto é consequência. A lei da ação e reação é perfeita. E sejamos felizes com o que construimos e com o que o universo nos proporciona. Me tocou o momento que tu parou na frente do prédio. Tu parece pertencer ao grupo dos poucos que observa a vida, que aproveita a viagem, que olha as flores pelo caminho. Isso é a beleza da vida. Inspire-se e expire. Tudo na vida é trabalho (pra mim). Mas um trabalho muito prazeiroso. ;* Chris"
Percebe-se que ao comentar, quase fiz um novo post. :D
Carpe diem, pessoas, mas pensem nas consequências. O momento é unico.
Sejam felizes.
Hoje me inspirei no Rui. Veja o blog do guri: virgomundo.blogspot.com/
Li um dos textos dele e teci o comentário que reproduzo abaixo.
"Rui, bela reflexão sobre Benjamin. Também penso, algumas vezes, nas possibilidades. Mas o 'se' não existe. Se fosse, se viesse, se fizesse. Não. Reflita, analise e faça. O resto é consequência. A lei da ação e reação é perfeita. E sejamos felizes com o que construimos e com o que o universo nos proporciona. Me tocou o momento que tu parou na frente do prédio. Tu parece pertencer ao grupo dos poucos que observa a vida, que aproveita a viagem, que olha as flores pelo caminho. Isso é a beleza da vida. Inspire-se e expire. Tudo na vida é trabalho (pra mim). Mas um trabalho muito prazeiroso. ;* Chris"
Percebe-se que ao comentar, quase fiz um novo post. :D
Carpe diem, pessoas, mas pensem nas consequências. O momento é unico.
Sejam felizes.
sábado, 14 de novembro de 2009
Inspirada por Leonardo Schabbach
Pessoas que gostam de ler e escrever me deixam feliz e com esperança de um mundo melhor.
Parece uma frase vazia, daquelas de concurso de Miss, mas pra mim é cheia de significado.
Tem um guri, o Leo Schabbach (sigam ele no twitter http://twitter.com/leoschabbach e o blog dele http://www.napontadoslapis.com.br/2009/11/escrever-e-preciso.html ) que lê, escreve bem, faz mestrado e publicou uma postagem ontem que me fez ter vontade de escrever também.
No texto dele (leia no link do blog dele) há depoimento sobre o processo de escrita dele enquanto contista e leitor/escritor assíduo e apaixonado.
Para mim a leitura e a escrita são uma paixão.
Meu mestrado é sobre leitura e o doutorado será sobre escrita, justamente porque leio desde os 3 anos de idade e escreve desde os 6, 7. Tive incentivo de uma família que lia. Mas nasci com isso. Não tenho a habilidade do Leo de escrever contos, mas parece que tenho alguma habilidade em tocar as pessoas e talvez até fazer com que concordem comigo.
Por meu histórico, ser professora é natural. A paixão por ler e escrever, a paixão por ensinar, a paixão pelos meus alunos (alguns a gente ama menos), pelo brilho no olho deles.
Já compartilhei com vocês minha experiência do mini curso. Eu tinha 14 alunos de graduação (eu estava sentada ali em 2007 e provavelmente sentarei de novo para concluir a graduação em LP) me olhando intrigados, fazendo perguntas, ficando em silência a perguntas do tipo "para que serve ensinar letra cursiva?"; "para que riscar tanto o texto do aluno? deixa ele escrever, depois ensina". Frizando que se deve ensinar sim.
Eu, graças ao universo, superei o trauma de ter todas as minhas partículas coordenativas riscadas em vermelho dos textos e segui escrevendo. Era algo assim "e eu sai e eu fui passear no centro e eu vi um prédio bonito e eu gostei e e me diverti e eu voltei pra casa".
Comento com algumas pessoas que prefiro conteúdo ao invés da forma. A forma é importante, gente, mas forma vazia, serve para quê?
Deixa escrever, deixa criar, deixa produzir, deixa pensar, deixa ser livre, deixa se expressar. A forma vai sendo ensinada e aprendida ao longo desse processo.
Parece uma frase vazia, daquelas de concurso de Miss, mas pra mim é cheia de significado.
Tem um guri, o Leo Schabbach (sigam ele no twitter http://twitter.com/leoschabbach e o blog dele http://www.napontadoslapis.com.br/2009/11/escrever-e-preciso.html ) que lê, escreve bem, faz mestrado e publicou uma postagem ontem que me fez ter vontade de escrever também.
No texto dele (leia no link do blog dele) há depoimento sobre o processo de escrita dele enquanto contista e leitor/escritor assíduo e apaixonado.
Para mim a leitura e a escrita são uma paixão.
Meu mestrado é sobre leitura e o doutorado será sobre escrita, justamente porque leio desde os 3 anos de idade e escreve desde os 6, 7. Tive incentivo de uma família que lia. Mas nasci com isso. Não tenho a habilidade do Leo de escrever contos, mas parece que tenho alguma habilidade em tocar as pessoas e talvez até fazer com que concordem comigo.
Por meu histórico, ser professora é natural. A paixão por ler e escrever, a paixão por ensinar, a paixão pelos meus alunos (alguns a gente ama menos), pelo brilho no olho deles.
Já compartilhei com vocês minha experiência do mini curso. Eu tinha 14 alunos de graduação (eu estava sentada ali em 2007 e provavelmente sentarei de novo para concluir a graduação em LP) me olhando intrigados, fazendo perguntas, ficando em silência a perguntas do tipo "para que serve ensinar letra cursiva?"; "para que riscar tanto o texto do aluno? deixa ele escrever, depois ensina". Frizando que se deve ensinar sim.
Eu, graças ao universo, superei o trauma de ter todas as minhas partículas coordenativas riscadas em vermelho dos textos e segui escrevendo. Era algo assim "e eu sai e eu fui passear no centro e eu vi um prédio bonito e eu gostei e e me diverti e eu voltei pra casa".
Comento com algumas pessoas que prefiro conteúdo ao invés da forma. A forma é importante, gente, mas forma vazia, serve para quê?
Deixa escrever, deixa criar, deixa produzir, deixa pensar, deixa ser livre, deixa se expressar. A forma vai sendo ensinada e aprendida ao longo desse processo.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro (Vinicius)
hoje uma amiga que não vejo há anos, foi para a ásia.
conversávamos pelos corredores da ufrgs, mas nunca saimos juntas. voltamos a conversar graças à internet (amo muito tudo isso) e foi como se a gente continuasse se falando pelos corredores como há 5 anos.
ela vai ficar um ano fora. continuaremos nos falando pela internet. mas os olhos teimam em se lavar por dentro. talvez porque sei que ela não está mais na cidade dela e sim num outro país, novo, diferente, cheio de gente nova. um mondo se abre hoje pra ela.
a rose escreveu no blog dela uma linda mensagem, que me comoveu. este texto é pra ela. educadora, sensível, amante de deus, das pessoas e da vida.
muito sucesso nessa nova caminhada e que retornes à terrinha uma pessoa ainda mais bela.
conversávamos pelos corredores da ufrgs, mas nunca saimos juntas. voltamos a conversar graças à internet (amo muito tudo isso) e foi como se a gente continuasse se falando pelos corredores como há 5 anos.
ela vai ficar um ano fora. continuaremos nos falando pela internet. mas os olhos teimam em se lavar por dentro. talvez porque sei que ela não está mais na cidade dela e sim num outro país, novo, diferente, cheio de gente nova. um mondo se abre hoje pra ela.
a rose escreveu no blog dela uma linda mensagem, que me comoveu. este texto é pra ela. educadora, sensível, amante de deus, das pessoas e da vida.
muito sucesso nessa nova caminhada e que retornes à terrinha uma pessoa ainda mais bela.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Sucesso no mini curso
Pessoas, muito obrigada aos que me assistiram e participaram do mini curso!
Foi ótimo. Fiquei tri feliz, principalmente quando todos os 14 retornaram do café e ficaram comigo até quase 18 horas.
Excelente experiência. Agora me empolguei. Alguém quer um mini curso ai? rsrs
Foi ótimo. Fiquei tri feliz, principalmente quando todos os 14 retornaram do café e ficaram comigo até quase 18 horas.
Excelente experiência. Agora me empolguei. Alguém quer um mini curso ai? rsrs
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Ensaiando
Driblando o nervosismo imanente à primeira apresentação de um minicurso, construo um esquema para a apresentação e me deparo com textos do passado.
Ao acaso (do encontro, embora haja tanto desencontro), um texto que li em 2004 em Porto Alegre e, qual minha surpresa, era um texto de um livro de 2001 que caiu na seleção do mestrado em Floripa em 2009. Meu estranhamento deve-se ao fato de que, normalmente, reconheço e relembro textos que já passaram por mim. Esse passou batido. Mas passei.
Nesse movimento de visitar e revisitar, já agendei textos para o futuro e me debato agora com textos de um passado recente (já que o presente não existe, é mais uma invenção dessa sociedade maluca; aliás, tu aí lendo também não existe, sabia?, tu é só uma invenção da cabeça de alguém) e tento sumarizar isso como uma possibilidade de ensinar (será possível?) algo de meu parco conhecimento sobre leitura às pessoas que irão (ou talvez não) me ouvir amanhã na SEPEX.
Ao acaso (do encontro, embora haja tanto desencontro), um texto que li em 2004 em Porto Alegre e, qual minha surpresa, era um texto de um livro de 2001 que caiu na seleção do mestrado em Floripa em 2009. Meu estranhamento deve-se ao fato de que, normalmente, reconheço e relembro textos que já passaram por mim. Esse passou batido. Mas passei.
Nesse movimento de visitar e revisitar, já agendei textos para o futuro e me debato agora com textos de um passado recente (já que o presente não existe, é mais uma invenção dessa sociedade maluca; aliás, tu aí lendo também não existe, sabia?, tu é só uma invenção da cabeça de alguém) e tento sumarizar isso como uma possibilidade de ensinar (será possível?) algo de meu parco conhecimento sobre leitura às pessoas que irão (ou talvez não) me ouvir amanhã na SEPEX.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Aos mestres, com carinho!
Como educadora, não poderia deixar de mencionar a data.
Lembremos dos nossos mestres, nossos pais, nossos professores da infância e adolescência, nossos professores universitários, de todos os que nos educam, na escola e na vida.
O reconhecimento e a valorização que falta aos educadores profissionais ou não pode vir de um pequeno gesto.
O pagamento de um professor (embora o governo pudesse reconhecer e valorizar nosso papel na sociedade) é o texto de um aluno, o sorriso, a aprovação nos diferentes níveis de ensino, a busca pelo conhecimento, o prazer em ensinar e aprender. Uma professora minha do Magistério me disse que a felicidade dela é ver os alunos superando os mestres.
Agradeço aos meus mestres, desde meus pais que me criaram inserida em práticas de letramento desde o nascimento, passando pela educação fundamental, o magistério, a ufrgs, até a ufsc, onde tenho o prazer e a honra de ser aluna e orientanda de pessoas iluminadas, que verdadeiramente EDUCAM.
Lembremos dos nossos mestres, nossos pais, nossos professores da infância e adolescência, nossos professores universitários, de todos os que nos educam, na escola e na vida.
O reconhecimento e a valorização que falta aos educadores profissionais ou não pode vir de um pequeno gesto.
O pagamento de um professor (embora o governo pudesse reconhecer e valorizar nosso papel na sociedade) é o texto de um aluno, o sorriso, a aprovação nos diferentes níveis de ensino, a busca pelo conhecimento, o prazer em ensinar e aprender. Uma professora minha do Magistério me disse que a felicidade dela é ver os alunos superando os mestres.
Agradeço aos meus mestres, desde meus pais que me criaram inserida em práticas de letramento desde o nascimento, passando pela educação fundamental, o magistério, a ufrgs, até a ufsc, onde tenho o prazer e a honra de ser aluna e orientanda de pessoas iluminadas, que verdadeiramente EDUCAM.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Escrevi no twitter e recebi RT da minha frase adaptada: O lar de uma mulher é o seu castelo.
Para quem ainda não entrou no mundo do twitter, RT é retuitar. 'twitter' é como um "piu", um passarinho que canta, já que as ideias são escritas em até 140 caracteres. Percebem que a comunidade virtual que usa o twitter já abrasileirou o termo: tuitar. É linda a vivacidade da língua!
Como senti necessidade de escrever mais do que 140 caracteres (incluindo espaços), abri esse blog.
O twitter, assim como ocorreu ao orkut há alguns anos, está virando mania. O interessante é que as pessoas te seguem (ou não) pelas ideias contidas nas frases curtas. Mas há um mundo de possibilidades em 140 digitadas. Há envio de links para videos, músicas, eventos, blogs, frases célebres, notícias, propagandas, ideias originais (outras nem tanto) e tudo o que você quiser expressar.
O Professor Tadeu, em seu livro "Internetês (que será lançado em Floripa dia 16 de outubro), trata da modalidade de língua utilizada no orkut. Quando ele escreveu a dissertação de mestrado que originou o livro, o twitter ainda não estava propagado. O grande achado do Prof. Tadeu foi que a variedade de língua utilizada na escrita dos jovens no orkut é uma união entre a fala e a escrita. Finalmente podemos nos expressar (em alguns contextos, ambientes e situações de comunicação) de uma forma escrita que se aproxima de nossa fala, através das abreviaturas, emoticons, símbolos e onomatopeias.
E viva a tecnologia!
Para quem ainda não entrou no mundo do twitter, RT é retuitar. 'twitter' é como um "piu", um passarinho que canta, já que as ideias são escritas em até 140 caracteres. Percebem que a comunidade virtual que usa o twitter já abrasileirou o termo: tuitar. É linda a vivacidade da língua!
Como senti necessidade de escrever mais do que 140 caracteres (incluindo espaços), abri esse blog.
O twitter, assim como ocorreu ao orkut há alguns anos, está virando mania. O interessante é que as pessoas te seguem (ou não) pelas ideias contidas nas frases curtas. Mas há um mundo de possibilidades em 140 digitadas. Há envio de links para videos, músicas, eventos, blogs, frases célebres, notícias, propagandas, ideias originais (outras nem tanto) e tudo o que você quiser expressar.
O Professor Tadeu, em seu livro "Internetês (que será lançado em Floripa dia 16 de outubro), trata da modalidade de língua utilizada no orkut. Quando ele escreveu a dissertação de mestrado que originou o livro, o twitter ainda não estava propagado. O grande achado do Prof. Tadeu foi que a variedade de língua utilizada na escrita dos jovens no orkut é uma união entre a fala e a escrita. Finalmente podemos nos expressar (em alguns contextos, ambientes e situações de comunicação) de uma forma escrita que se aproxima de nossa fala, através das abreviaturas, emoticons, símbolos e onomatopeias.
E viva a tecnologia!
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Herta Müller
Mulher e escritora. Mulher e pensadora. Mulher e refugiada política. Mulher e romena. Mulher e vencedora do Prêmio Nobel de Literatura 2009. Mulher exemplo de expressão de suas crenças e valores. Décima segunda mulher a ganhar o Nobel de Literatura na história da humanidade. Por que a sociedade ainda insiste em ser machista e sexista? Mulheres e homens escrevem bons (e às vezes maus) livros, mulheres e homens são inteligentes, mulheres e homens sabem se expressar (pelas múltiplas formas de arte conhecidas ou não).
Exemplo de mulher. Exemplo de ser humano.
(embora não a conheça pessoalmente, mas vale a pena espiar um resumo de sua biografia e algo de seus livros - cuja leitura estou ansiosa para fazer)
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Máximas de Grice
A linguagem face a face, na comunicação, obedeceria, segundo Grice, a quatro máximas conversacionais:
1. relevância
2. quantidade
3. modo
4. qualidade
De acordo com essas máximas (ele acreditava que a linguagem ocorresse assim), infringiriamos essas máximas para gerar ambiguidade, ironia.. até ai tudo bem. Mas infelizmente a maioria dos falantes com os quais nos defrontamos na vida aí fora e aqui dentro não são relevantes, não dizem tudo, não são claros nem objetivos. E parece que não se dão conta disso. Eu aqui tentando ser relevante mas talvez esteja sendo chata, como a tua vizinha que te pára no corredor para dizer que o cachorrinho dela está doente porque a comida não fez bem e o filho dela e... E se tu não sair correndo ela vai ficar meia hora alugando teus ouvidos.
Tu já pensou o quanto irrelevantes podemos ser? Ainda bem que há espaços no mundo para não nos preocuparmos tanto com o que dissemos/escrevemos.
Estudar linguística às vezes me faz pensar que devo estudar psicanálise... (for myself)
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Seta - Campinas - dezembro 2009
Evento gratuito na Unicamp. Meu amigo @lordejorge faz parte da Comissão Organizadora do Evento.
Mais informações no link abaixo.
Escrevendo
Ontem passei o dia escrevendo um artigo. Saiu. Não ficou pronto, mas saiu. É interessante o processo de construção de um texto. Suei o dia todo para escrever 6 páginas. Depois de publicado coloco o link aqui.
Escrevam, pessoas, faz bem pras ideias.
domingo, 4 de outubro de 2009
Pensando sobre textos
Gosto muito de ler e de escrever. Desde pequena. Acho que nasci com isso já. Minha mãe dizia que eu ria vendo as letrinhas subindo no final das novelas e telejornais... coisa de gente doida, né.
Muito curiosa, minha fase dos porquês ainda não acabou.
Então, nesse post quero falar da ideia que está surgindo sobre ler e escrever nesse mundo em que vivemos hoje (outubro de 2009, sul do Brasil). Um mundo que pede sujeitos letrados (não codificadores), sujeitos que opinam, que leem, que escrevem. E estou me encontrando nesse mundo (ainda virtual e teórico) mas que se pretende paupável e prático.
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